A exploração e a violência contra mulher abrem o panorama para observarmos
aspectos da relação da mulher com ela mesma.

O dia 25 de novembro foi concebido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como sendo o Dia internacional contra a Exploração da Mulher, uma data voltada à conscientização a respeito das desigualdades e discriminações de gênero que ainda persistem na sociedade contemporânea.

A cada 2 minutos, uma mulher sofre agressão física.

De acordo com dados do 14ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública (2020) a cada 2 minutos, uma mulher sofre agressão física, com quase 267 mil casos registrados de lesão corporal dolosa em decorrência de violência doméstica. O cenário nacional assusta ainda mais quando nos deparamos com o índice de que uma pessoa é estuprada a cada oito minutos no país, sendo quase 86% do sexo feminino, e 60% destas vítimas possuíam até 13 anos, configurando assim o estupro de vulnerável.

Nesse contexto, o Instituto Avon/Data popular de 2012, em trabalho intitulado “Percepções dos homens sobre a violência doméstica contra a mulher”, enfoca que, dentro do universo da amostra colhida de 1500 pessoas, quase 60% dos homens admitem já terem realizado alguma manifestação de agressão entre xingar, empurrar, agredir com palavras, dar tapa, impedir de sair de casa ou obrigar a fazer sexo.

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A relação da mulher com ela própria – O empoderamento feminino integral.

Esses dados estatísticos são de alta relevância e fortalecem a inquietude e repúdio absoluto da Plenitude Bem-Estar frente à exploração e violência contra a mulher, nos remetendo a observarmos outros ângulos de realidade dentro desta temática de genuíno empoderamento feminino de modo integral e baseado no gerenciamento das emoções e na capacidade de ressignificação das atitudes.

De acordo com a Profa. Ale Dotto, professora da Plenitude Bem-Estar, que já realizou cirurgia bariátrica, reduzindo mais de 80 kg no peso corporal e atualmente mantém um estilo de vida saudável , uma das vertentes a ser evidenciada dentro deste panorama caracteriza-se no diálogo da mulher com os próprios anseios dela, cujo corpo perfeito é um dos maiores objetos de desejo.

Nesse sentido, essa literal personificação da busca pelo corpo perfeito, leva mulheres ao desenvolvimento de irritações, frustrações e angústias, podendo, até mesmo, desencadear transtorno de ansiedade, estresse crônico e transtornos alimentares de evitação, como a bulimia e a anorexia. Um dos aspectos centrais nesse viés consiste na hipervalorização das imperfeições estéticas que colocam em risco processos de emagrecimento bem delineados e com alcance efetivo de resultados.

Valorizar a aceitação ao corpo, a busca pela saúde e bem-estar com equilíbrio de metas  e auto diálogo da mulher são bandeiras que devem ser hasteadas e tremuladas com bastante vigor neste dia internacional contra a exploração feminina, resplandecendo assim firmemente o propósito permanente do empoderamento feminino.

Desse modo, convidamos você a passar alguns minutos em Silêncio, no intuito de exercício desse conhecer melhor a si própria e valorizar a sua verdadeira essência com o áudio Som do Silêncio.

Clique e acesse o áudio Som do Silêncio.