O atendimento à população idosa em casa é sempre desafiador, não é mesmo? Você, Professor de Educação Física, Fisioterapeuta, Terapeuta Ocupacional ou, até mesmo, Psicólogo sabe muito bem sobre o que estou falando! Atender em casa tem seus prós, no entanto, sempre ficamos com “aquela pulga atrás da orelha”, será que o ambiente residencial é, de fato, seguro para meus clientes? Será que eles conseguirão fazer o que estou pedindo? Isto irá gerar um resultado efetivo de acordo com o que eles realmente necessitam?

Além destes fatores, ainda tem o aspecto familiar que pesa e muito, pois, (cá entre nós), em muitas vezes, a família não ajuda (na verdade, só atrapalha). Bom, contudo, não tem jeito! Você, enquanto, profissional de saúde precisa se acostumar a este fenômeno, uma expressão denominada Atenção Domiciliar!

Mas, Marcelo, você está dizendo que não posso mais atender meus vovozinhos queridos na academia, na praça, no studio ou no consultório? Não, queridos! Você pode (e deve) continuar intervindo nestes locais, todavia, a partir de agora, você irá compreender as regras do jogo, de um jogo, chamado mudanças no padrão social do Brasil, tendo na Atenção Domiciliar, um dos mais expressivos acontecimentos contemporâneos!

O envelhecimento humano é notório, as Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNTs) aumentam cada dia mais, e a renda do brasileiro a cada mês fica mais apertada! Ou seja, se o nosso cliente é idoso (ou está se tornando mais velho), sendo obeso, diabético ou sedentário e vê seu salário ou aposentadoria se esvaindo, isso faz com que você se adapte a estas circunstâncias, propondo formas de alternativas de prevenção e/ou tratamento, pois este cliente tem dificuldades na locomoção, muitas vezes não conta com o apoio (amparo) da família e por mais que esteja sendo acompanhado por você em um viés de tratamento contra alguma doença ou disfunção, ainda possui um pouco de vitalidade remanescente, necessitando assim de uma abordagem promotora em saúde!

Nas minhas práticas com esta população que amo, tanto na Educação Física quanto na Fisioterapia, procuro fazer uso de um recurso que conjugo ter os ingredientes ideais para o trabalho com a 3ª idade: baixo custo, eficaz e, sobretudo, replicável na atenção domiciliar, sendo a meditação esta ferramenta valiosa. Trabalho muito na linha da meditação da atenção plena, o Mindfulness, com resultados consistentes na esfera cognitiva, motora e comportamental dos meus clientes idosos. E claro, acima de tudo, plenamente alinhado a este novo padrão social, fazendo da casa do cliente sua meca saudável, interagindo e propondo desafios a família também e embasado em um recurso com efeitos altamente salutares.

Então? Que tal repensar suas práticas e técnicas para o trabalho com idosos baseado nesta atenção domiciliar que a cada dia ocorre de modo mais consistente?


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